1 de setembro de 2010

De Encontro ao Solo

Abracei a solidão e saltei.
A queda parecia sem fim.
Todos os segundos estavam parados,
todas as horas estavam congeladas.

Durante o meu vôo sem freios em direção ao chão,
eu lembrei de você e de mais ninguem.
Só você.

Mas logo a tempestade se fez,
a mesma que trouxe o vento forte que te levou para longe.

Tentei ir contra a sua fúria, eu juro, eu tentei.
Tentei e falhei. Eu simplesmente falhei.
Não te segurei o mais forte que podia,
mas alguem o fez.

Agora é tarde para voltar atrás, pois,
a única coisa que sinto é meu peito contra o solo.

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