Ela surge com o vento.
Toma o local como se fosse a escuridão.
Parece presa à terra que habitou.
Por que ela não segue em frente?
Nem ela sabe.
Procura a salvação em deuses inexistentes.
Guarda os elogios para si,
e os disserta em frente do espelho.
Por que ninguem o faz pessoalmente?
Nem ela sabe.
Vira o rosto para fugir do passado.
Se enconde atrás da caixa luminosa,
por temer a surra que a vida lhe dará.
Por que ela não acredita em si?
Nem ela sabe.
Tropeça mesmo quando está parada.
Sofre por não ter gritado.
Corre sem direção e sem objetivos.
Por que ela finge ser feliz?
Nem ela sabe.
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