11 de outubro de 2010

Rapaz

Como uma árvore que cai sem ninguem para ouvi-lá, ele grita.
Grita tão alto, mas ninguem o ouve.
Fingem que ele simplesmente não existe.

Ele voltou a duvidar da sua capacidade.
Duvida do seu potencial para as coisas mais simples.
Não sabe se um dia já foi feliz.

Ele sente pena de si.
Nada mais.
Sente-se só e inquieto.

Não faz mais nada por completo.
Ele tenta.
Não consegue.

Ele pensa.
Se joga.
E não toca o chão.

Pobre rapaz.
Queria ser simples.
Mas não é.

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